Olá pessoal!!!
Hora de mais uma tarefa...
TAREFA 12
Essa tarefa não está descrita no livro de Baden Powell, Escotismo para Rapazes. Mas com certeza esse fato não deixa de ser mais importante por isso.
O fato motivador dessa pesquisa, está na história do Escotismo Brasileiro, e nada mais justo que aprender sobre, afinal, esse ano é o ano do Centerário do Escotismo no Brasil.
"O Escoteiro anda com suas próprias pernas."
Um escoteiro brasileiro, Valoroso, Honrado; disse essas palavras pouco tempo antes de falecer.
Então me digam: quem disse essa famosa frase?
A tarefa de vocês é pesquisar tudo sobre a vida deste escoteiro. Pesquisar porque ele disse essas palavras, e porque até hoje ele é lembrado como símbolo do escotismo brasileiro.
Boa sorte!!!
E mais que nunca: espero que mais que uma busca, vocês entendam e apliquem essa pesquisa.
Abraços!
Chefe Laila
Este escoteiro se chava Caio Vianna Martins, ele era de um grupo chamado Grupo Escoteiro Afonso Arinos.
ResponderExcluirA Comissão Executiva do Grupo Escoteiro Afonso Arinos, do ginásio do mesmo nome, de Belo
Horizonte, ambos hoje inexistentes, organizou uma excursão técnica-cultural a São Paulo. A
delegação era formada por 25 membros.
A composição do trem noturno estava formada com 11 vagões, sendo o do meio, 1ª Classe,
ocupado pelos escoteiros. A viagem se desenrolava normalmente até que às 2:05 da madrugada
do dia 19 de dezembro entre as pequenas estações de Sítio e João Aires, aconteceu o terrível
desastre, quando se chocaram o trem noturno que descia, com o trem cargueiro que subia.
Muitos vagões descarrilharam, outros engavetaram e alguns se levantaram.
O vagão da frente ao ocupado pelos escoteiros saltou dos trilhos, atravessando para a direita,
engavetando-se, partindo-se e tombando sobre o barranco, comprimido para a frente pela
pressão dos carro restaurante e leito.
Os escoteiros que resistiram ao impacto das composições reuniram-se em um ponto à direita da
estrada. Nesse momento o grupo sentiu falta do Escoteiro Gerson Issa Satuf e do Lobinho Hélio
Marcos. Na procura ambos foram encontrados mortos.
Do vagão leito foram retirados colchões e cobertores, usados para abrigarem os sobreviventes.
Para uma cabine foram levados os feridos com maior gravidade. Alguns escoteiros trabalharam na
confecção de macas com lençóis e paus enquanto os demais, com as tábuas que foram retiradas
dos vagões, fizeram uma fogueira para iluminar o local, facilitando o trabalho de salvamento.
Os primeiros socorros chegaram somente às sete horas da manhã (cinco horas após o acidente).
Os passageiros feridos, inclusive alguns escoteiros, foram transportados para Barbacena. No
desastre morreram 40 pessoas.
O monitor Caio recebeu forte pancada na região lombar, sofrendo esmagamento das víceras e
hemorragia interna. Retirado do vagão pelos companheiros e recolhido ao vagão leito, Caio
Martins parecia dar sinais de estar melhor. Pouco depois quando seria levado para Barbacena e
notando que um enfermeiro se aproximava com a maca, ele olhou ao redor e viu que havia outros
feridos mais necessitados. Encarando o enfermeiro disse: "Não. Há muitos feridos aí. Deixe-me
que irei só. Um Escoteiro caminha com as próprias pernas". Acompanhado dos amigos, seguiu
andando, para a cidade. O esforço que fez, porém, foi muito grande. Ao chegar ao hotel deu
alguns passos para depois saírem golfadas de sangue de sua boca, em conseqüência da
hemorragia interna que sofreu. Levado para a Santa Casa veio a falecer às duas horas do dia 20
na presença de seus pais. Foi sepultado no cemitério de Bonfim, zona norte de Belo Horizonte,
junto do Escoteiro Gerson e do Lobinho Hélio Marcos.
Letícia
Desculpem-me, mas não consigo não me emocionar lendo mais uma vez essa grandiosa história!!! Parabéns Letícia, pela brilhante pesquisa!!!
ResponderExcluirDemais participantes do Projeto: vocês ainda podem pesquisar sobre a vida de Caio Viana Martins antes da terrível viagem!!!
Abraços!!! Chefe Laila
Caio Vianna Martins nasceu em Matosinho em 13 de julho de 1923, Minas Gerais, arraial que hoje virou cidade.
ResponderExcluirAos seis anos seus pais o matricularam no Grupo Escolar Visconde do Rio das Velhas. Mais tarde mudou-se com a família para Belo Horizonte. Matriculou-se aos oito anos no Grupo Escolar Barão do Rio Branco onde estudou até o quarto ano primário. Estudou também no colégio Arnaldo e Afonso Arinos, onde entrou para o Escotismo. O Grupo era patrocinado pelo educandário. Isso aconteceu em 10 de setembro de 1937. Mais tarde Caio se tornaria Monitor da Patrulha Lobo.
Na noite de 19 de dezembro de 1938 o escoteiro Caio Vianna Martins, aos 15 anos de idade, estava com seu destino traçado, semelhante aos grandes heróis da história.
A Comissão Executiva do Grupo Escoteiro Afonso Arinos, do ginásio do mesmo nome, de Belo Horizonte, ambos hoje inexistentes, organizou uma excursão técnica-cultural a São Paulo. A delegação era formada por 25 membros.
A composição do trem noturno estava formada com 11 vagões, sendo o do meio, 1ª Classe, ocupado pelos escoteiros. A viagem se desenrolava normalmente até que às 2:05 da madrugada do dia 19 de dezembro entre as pequenas estações de Sítio e João Aires, aconteceu o terrível desastre, quando se chocaram o trem noturno que descia, com o trem cargueiro que subia. Muitos vagões descarrilharam, outros engavetaram e alguns se levantaram.
O vagão da frente ao ocupado pelos escoteiros saltou dos trilhos, atravessando para a direita, engavetando-se, partindo-se e tombando sobre o barranco, comprimido para a frente pela pressão dos vagões restaurante e leito.
Os escoteiros que resistiram ao impacto das composições reuniram-se em um ponto à direita da estrada. Nesse momento o grupo sentiu falta do Escoteiro Gerson Issa Satuf e do Lobinho Hélio Marcos. Na procura ambos foram encontrados mortos.
Do vagão leito foram retirados colchões e cobertores, usados para abrigarem os sobreviventes. Para uma cabine foram levados os feridos com maior gravidade. Alguns escoteiros trabalharam na confecção de macas com lençóis e paus enquanto os demais, com as tábuas que foram retiradas dos vagões, fizeram uma fogueira para iluminar o local, facilitando o trabalho de salvamento.
Os primeiros socorros chegaram somente às sete horas da manhã (cinco horas após o acidente). Os passageiros feridos, inclusive alguns escoteiros, foram transportados para Barbacena. No desastre morreram 40 pessoas.
O monitor Caio recebeu forte pancada na região lombar, sofrendo esmagamento das víceras e hemorragia interna. Retirado do vagão pelos companheiros e recolhido ao vagão leito, Caio Martins parecia dar sinais de estar melhor. Pouco depois quando seria levado para Barbacena e notando que um enfermeiro se aproximava com a maca, ele olhou ao redor e viu que havia outros feridos mais necessitados. Encarando o enfermeiro disse: "Não. Há muitos feridos aí. Deixe-me que irei só. Um Escoteiro caminha com as próprias pernas". Acompanhado dos amigos, seguiu andando, para a cidade. O esforço que fez, porém, foi muito grande. Ao chegar ao hotel deu alguns passos para depois saírem golfadas de sangue de sua boca, em conseqüência da hemorragia interna que sofreu. Levado para a Santa Casa veio a falecer às duas horas do dia 20 na presença de seus pais. Foi sepultado no cemitério de Bom Fim, zona norte de Belo Horizonte, junto do Escoteiro Gerson e do Lobinho Hélio Marcos.
Genti naum too conseguindu postar quer quizer ler :
ResponderExcluirhttp://www.badenpowell179rs.com.br/caio-viana-martins#h=NSJ1%28conteudo%3Anoticia+{id%3D347}%29
Ai conta onde ele nasceu o nome de seus pais ,ect Naum deixem di ler