Estou animadíssima!!!! Primeiro post do nosso Projeto de Férias!!! Vamos lá:
TAREFA 1
Como eu já comecei a explicar, no dia da nossa festa de encerramento de atividades da tropa, no livro Escotismo para Rapazes, Baden Powell conta a História de Kim.
Esse é um excelente exemplo do que um escoteiro pode fazer, a História de Kim narrada por Rudyard Kipling.
A tarefa é a seguinte: pesquisem e comentem nesse post, quem foi Kim, sem nome completo, sua origem e principalmente, suas aventuras!
Não sejam tímidas!!! Pesquisem e entendam o porque B.P. queria que vocês conhecessem a história de Kim...
Boa sorte!!!
Chefe Laila
Kimball O’Hara(kim), era filho de um sargento de um regimento irlandês da Índia, perdeu os pais quando criança, tendo sido criado por uma tia. Seus amigos eram na maioria indígenas o que permitiu a Kin aprender a língua indigena e seus costumes.
ResponderExcluirPercorrendo o norte da Ìndia com um velho sacerdote ambulante do qual havia se tornado um grande amigos, encontrou por acaso o antigo regimento do pai, em marcha, e quando fazia uma visita ao acampamento foi preso por suspeita de furto. Porêm, ao encontrárem sua certidão e documentos, passaram a tomar conta de Kim e da sua educação. No entanto, sempre que saia para passar férias fora, Kim vestia-se à moda indiana e andava entre os indígenas como se fosse um deles.
Passado um certo tempo, Kim conheceu um certo Lurgan, negociante de jóias antigas e de curiosidades, o qual, devido ao conhecimento que tinha dos indígenas, pertencia ao serviço de informaçõo governamental. Este homem, descobrindo que Kim conhecia tão bem os hábitos e costumes indígenas, viu que ele poderia vir a ser um elemento valioso do serviços de informação. Dessa forma, lhe deu dicas de observação e memorização, itens muito importantes para um explorador.
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ResponderExcluirCompletando...
ResponderExcluirLurgan começa por mostrar a Kim uma salva cheia de pedras preciosas de variedades diferentes. Deixou-lhas ver durante um minuto, depois cobriu-as com um pano e perguntou-lhe quantas e que qualidade de pedras vira. A princípio Kim não conseguia lembrar-se senão de algumas, e não sabia descrevê-las com exactidão, mas com alguns ensaios não tardou a fixar tudo muito bem. E o mesmo se fez com muitas espécies de objectos.
Por fim, depois de ter aprendido muitas outras coisas, Kim foi nomeado agente do serviço secreto, e recebeu uma senha secreta – a saber, um medalhão ou distintivo para trazer ao pescoço e uma curta frase que, dita de certo modo, indicava que ele pertencia ao serviço.
Uma vez que Kim viajava de comboio encontrou um indígena que estava muito ferido na cabeça e nos braços. Explicou ele aos outros passageiros que tinha caído de uma carroça quando se dirigia para a estação. Mas Kim, como bom escuta, notou que os ferimentos eram fundos e não apenas esfoladelas, como seriam se tivesse caído do carro, e não o acreditou.
Enquanto o homem apertava a cabeça com uma faixa, Kim reparou em que ele trazia um medalhão como o seu, que por isso lhe mostrou. O homem introduziu logo na conversa algumas palavras secretas e Kim respondeu com os devidos termos. O desconhecido retirou-se depois com Kim para um canto e explicou-lhe que estava a desempenhar uma missão secreta, e fora descoberto e perseguido por inimigos que quase o mataram. Provavelmente sabiam que ele ia no comboio e, portanto, haviam de telegrafar aos amigos ao longo da via férrea a preveni-los da sua ida. Precisava de comunicar certa informação a um oficial da polícia e evitar que os inimigos o apanhassem, mas não sabia como havia de consegui-lo, se estes estivessem já prevenidos da sua vinda. Kim resolveu-lhe o problema.
Há na Índia muitos mendigos sagrados que vagueiam pelo país. São tidos por muito santos e toda a gente os ajuda e lhes dá esmolas e de comer.
Andam quase nus, cobrem-se de cinza e pintam na cara certos sinais. Kim lembrou-se, por isso, de disfarçar o homem de mendigo. Para isso, misturou farinha e cinza que tirou de um cachimbo, despiu o amigo e esfregou-o todo com a mistura. Também lha aplicou nas feridas, de modo que estas não se notavam. Finalmente, com o auxílio de uma pequena caixa de tintas que trazia consigo, traçou-lhe na testa os sinais apropriados, e puxou-lhe o cabelo para baixo, para lhe dar o aspecto desgrenhado e hirsuto do de um mendigo e cobriu-lho de pó, de modo a que a própria mãe não seria capaz de reconhecer o disfarçado.
Daí a pouco chegaram a uma grande estação. No cais descobriram o oficial da polícia a quem se devia fazer a comunicação. O mendigo disfarçado foi de encontro ao oficial, que o descompôs em inglês. O mendigo respondeu-lhe com um rosário de insultos na língua indígena, no meio dos quais introduziu as palavras secretas. O oficial logo percebeu por elas que o mendigo era um agente. Fingiu que o prendia e levou-o para a esquadra policial, onde lhe pôde falar à vontade e ouvir o que ele tinha a dizer-lhe.
Mais tarde Kim conheceu outro agente dos serviços – indígena educado – e pôde prestar-lhe valioso auxílio na captura de dois oficiais que faziam espionagem.
Letícia